NÃO PERCAM!

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

UM LUXA IRRECONHECÍVEL


Por Felipe Dótoli


Nove meses depois de ser apresentado, Luxemburgo se despede do Atlético Mineiro com uma campanha abaixo das expectativas.

Desde 1990, quando despontou para o futebol brasileiro como técnico do modesto Bragantino, sendo campeão paulista, Luxa sempre foi tratado como o grande comandante do futebol brasileiro. Mas em seu último trabalho as coisas não andaram nada bem.

Com um elenco caro, com jogadores renomados, o treinador conseguiu ser campeão mineiro, mas só. Depois disso perdeu nas quartas de final da Copa do Brasil, para o Santos e não conseguiu fazer com que o Atlético saísse da Zona de rebaixamento.

A campanha chega a ser ridícula. Em 24 partidas o clube mineiro perdeu 15, empatou 3 e ganhou apenas 6, estando à frente apenas de Goiás e Atlético Goianiense. Com 45 gols sofridos o Atlético ficou 22 das 24 rodadas na zona de rebaixamento e jogadores como Diego Souza, Daniel Carvalho, Ricardinho e Diego Tardelli não conseguem demonstrar reação.

Sem fugir do tema Luxemburgo, o técnico não consegue fazer um bom trabalho desde o título paulista de 2008, comandando o Palmeiras. De lá para cá, Luxa ainda treinou o Santos, também fracassando.

Talvez Vanderlei deva esfriar a cabeça, descansar um tempo e repensar sua carreira. Pois o grande Luxemburgo está escondido faz algum tempo.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NEYMAR VENCE A GUERRA



Por Felipe Dótoli

A demissão do técnico do Santos mostrou uma coisa, Neymar é quem manda.

Hoje à tarde a imprensa foi informada que o atacante ficaria mais uma rodada de fora. Horas se passaram e a notícia de que Dorival Junior acabará de ser demitido explode nos notíciarios esportivos. A questão é, os dirigentes do Santos protegeram e ficaram do lado do jogador.

A decisão de tirar Neymar do clássico contra o Corinthians talvez não fosse a melhor a ser tomada, já que prejudicaria, também, a equipe santista. Mas chegar ao ponto de demitir o treinador é um exagero, ainda mais se pensarmos no que o comandante conquistou à frente do Santos. Um Campeonato Paulista e uma Copa do Brasil, tudo isso em apenas um ano. Foi uma decisão amadora.

Agora resta saber se o Santos reagirá bem a toda essa confusão.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

UM "MONSTRO" OU APENAS UM GAROTO


Por Felipe Dótoli

Apenas 18 anos, mas muitas confusões na galeria deste que tem se destacado mais por escândalos do que por seus dribles.

Quarta-feira foi a gota d'água para o técnico santista Dorival Junior. Após informar que quem cobraria o penalti, que originaria o quarto gol, contra o Atlético Goianiense, seria Marcel, Neymar se descontrolou e após ser orientado por Edu Dracena disparou contra o capitão. Incomodado vendo a situação, Dorival não poupou o jovem atacante, que a partir dali insultou, também, o técnico.

O treinador do time rival, Renê Simões, não escondeu sua indignação dizendo que se ninguém fizesse nada criaríamos um monstro. Mas até que ponto as atitudes de Neymar são suportáveis?

O modo como o jogador é tratado desde seus 12 anos, sempre muito mimado, já que, mesmo naquela idade já era considerado uma promessa, possa ter alguma influência neste comportamento.

Talvez essa não seja a última confusão de Neymar, mas muitos já temem pelo futuro do craque precoce. Esperamos que este não seja mais um daqueles que deixa o dinheiro subir a cabeça e esqueça que o que faz dele um ídolo é o futebol e nada mais.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

100 VEZES TIMÃO


Por Felipe Dótoli

Não são 100 horas e nem 100 dias, são 100 anos de muitas glórias.

Difícil ver aquele que não é corintiano e não torce contra, nunca um time foi tão amado e odiado ao mesmo tempo. Só isso já mostra a importância desse clube que já fez sorrir, mas também já fez chorar. Diferentemente do que qualquer outro torcedor, os alvinegros não se escondem na derrota, eles se multiplicam e mostram o que realmente é ser Corinthians.

Nunca na história de nenhum clube de futebol foi criado um sistema, em que, cada funcionário, seja jogador, dirigente, roupeiro ou até mesmo faxineiro, tivesse voto igualitário. Os jogadores eram quem decidiam os atletas que seriam contratados, dicidiam, também, se iriam ou não para a concentração. Essa era a Democracia Corintiana. Provavelmente isso nunca se repita, infelizmente.

Muitos já passaram e alguns tem seus nomes tatuados na história do Corinthians. Neco, o jogador que ficou mais tempo no clube. Claúdio, o Gerente, maior artilheiro da história. Baltazar, o cabecinha de ouro, grande jogador da década de 40 e 50. Luizinho, o pequeno polegar, jogador que infernizada qualquer defesa. Gilmar, goleiro campeão da Copa do Mundo de 58. Rivelino, considerado por muitos o maior jogador da história do timão. Sócrates, o Doutor... Desse jeito eu vou ficar até amanhã citando ídolos.

Eu poderia escrever o dia inteiro que não chegaria a 1% do que representa o Corinthians, mas termino com uma frase que para mim representa o que o timão.

"O Corinthians é o time do povo e o povo é quem vai fazer o time"